A proximidade do feriado de finados, no dia 02 de novembro, já tem aumentado o fluxo de pessoas nos cemitérios de Belém. E como estes locais são potenciais criadouros para os mosquitos Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DEVS/Sesma), já iniciou a “Operação Finados: O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”, que visa intensificar as ações de combate ao mosquito nos cemitérios públicos.
Os Cemitérios Santa Isabel (Guamá), São Jorge (Marambaia), Tapanã (Tapanã) e Santa Izabel (Icoaraci) receberão as ações até dia 29 de outubro, quando as equipes dos distritos administrativos desenvolverão atividades de tratamento e eliminação dos focos e criadouros do mosquito, assim como a mobilização dos funcionários das necrópoles, zeladores, pedreiros, proprietários, vendedores do entorno do cemitério para evitar a formação de criadouro.
No dia de Finados, 02 de novembro, de 8h às 12h, a Sesma também estará nos cemitérios, realizando abordagem educativa junto aos visitantes, com a utilização de folders educativos com informações específicas sobre a situação da dengue nas necrópoles.
De acordo com a diretora do DEVS/Sesma, Leila Flores, a intensificação do combate ao mosquito é uma forma de fomentar as estratégias de controle e prevenção da dengue, chikungunya e zika, tendo em vista que as necrópoles sempre apresentaram condições favoráveis para a existência de criadouros do Aedes aegypti e proliferação do mosquito.
Segundo a diretora, o Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD) executa vistorias quinzenais nos cemitérios de Belém, realizando as medidas necessárias para o controle e a prevenção da proliferação do mosquito vetor da doença, conforme as diretrizes orientadas pelo Ministério da Saúde. 
“Considerando que somente as ações de combate ao vetor, que vêm sendo desenvolvidas rotineiramente por este departamento, não têm sido suficientes para a mudança de comportamento dos responsáveis pelos jazigos, a fim de manterem esse ambiente livre da procriação do Aedes aegypti. Julgamos de fundamental importância a intensificação dessas ações de mobilização social, em conjunto com as parcerias inter setoriais, envolvendo a população dentro e fora dos cemitérios. Isso poderá colaborar significativamente para a redução do índice de infestação do vetor nestes locais e no seu entorno”, destaca.
Texto: Paula Barbosa
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								