Cerca de 250 atendimentos, entre testes de glicemia, verificação de pressão arterial e abordagens educativas. Este foi o saldo da ação realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) na Praça da República na manhã deste domingo, 31, como parte da campanha “Belém livre do fumo”, alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, transcorrido no último dia 29. A programação mobilizou organismos de saúde do município e Estado.
Os serviços da Sesma foram ofertados na tenda “Belém Livre do Fumo”, montada com o propósito orientar e alertar os frequentadores e visitantes da Praça da República quanto aos riscos que o tabaco e seus derivados causam à saúde e ao meio ambiente.
A ação integrada contou, ainda, com a “Cruzada contra o fumo”, uma caminhada organizada pela Sesma, Sespa, Rede Paraense de Controle do Câncer, Sejel e Hospital Ophir Loyola para conscientizar a população quanto à importância da adoção de hábitos saudáveis e alertar contra os malefícios do consumo do cigarro, como a relação com vários tipos de cânceres, doenças cardiovasculares (enfarto, taquicardia e hipertensão arterial) e doenças pulmonares.
Para Claudionor Nogueira, 60 anos, essas ações são importantes porque aproximam o serviço público da comunidade. Segundo ele, a rotina diária de trabalho acaba impedindo que as pessoas mantenham uma avaliação regular de saúde e também limitam o tempo que elas teriam disponível para buscar informações. “Claro que não substitui a ida ao médico, mas a gente pode se informar com mais calma. Sou hipertenso e tenho histórico de diabetes na família, mas não fumo. Por isso, aproveito sempre essas ações para ver meus índices. A minha glicemia está um pouco alterada, mas a pressão está normal”, relatou o idoso.
De acordo com Jacileia da Costa, da Coordenação Municipal de Controle do Tabagismo, o evento foi muito produtivo e com ótima participação da população. “Temos conseguido, através dessas ações educativas, diminuir os índices de tabagismo em Belém. Hoje apenas 11% dos homens e 4% das mulheres usam derivados do tabaco, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. Para tentarmos reduzir ainda mais esses números, estamos disponibilizando e ampliando a rede de tratamento na capital”, explica a coordenadora.
Atualmente, o Programa de Tabagismo está implantado em cinco unidades: nas UMSs Telégrafo, Marambaia, Jurunas, Benguí II e na URE-Presidente Vargas.
Texto: Paula Barbosa