Vacinação contra gripe começa nesta segunda-feira,27

A 17ª Campanha de Vacinação contra a Gripe (Influenza), começa em Belém nesta segunda-feira,27. A campanha, coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde, segue até o dia 22 de maio, de 8h às 17h na rede municipal de saúde e também na Casa do Idoso, Uremia, Ipamb, Hospital Naval, Hospital da Aeronáutica e Hospital do Exército. No dia 09 de maio será realizado o Dia D de mobilização nacional.

O público-alvo dessa campanha é composto por indivíduos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores de saúde, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, população carcerária e funcionários do sistema prisional.

A campanha nacional de vacinação contra Influenza tem como objetivo reduzir a mortalidade, as complicações e internações decorrentes das infecções pelo vírus influenza, atingindo a meta de vacinar pelo menos 80% de cada um dos grupos prioritários, em um total de 251.804 mil pessoas em Belém.

O secretário municipal de Saúde, Sérgio de Amorim Figueiredo, explica que a vacina deve ser aplicada anualmente e garante imunidade contra os vírus do tipo A/H1N1, A/H3N2 e tipo B. Ele alerta também que a imunização evita o agravamento da doença, internações e, até mesmo, óbitos por influenza. “Todas as pessoas que fazem parte de grupo prioritário devem se dirigir aos postos de saúde com o cartão de vacinação. As pessoas com doenças crônicas devem apresentar também prescrição médica no ato da vacinação. Aqueles pacientes que já fazem parte de programas de controle das doenças crônicas do SUS, devem se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receber a vacina. É muito importante que todos estejam imunizados”, esclarece.

De acordo com Orliuda Bezerra, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesma, a influenza é uma das grandes preocupações das autoridades sanitárias, devido ao seu impacto na mortalidade por ser uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. “É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos que, após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias, podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz”, explica.

A diretora alerta que a ocorrência de influenza é muito elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semifechados devido ao número elevado de contato entre as pessoas. “Alguns estudos aponta que as crianças com idade entre um e cinco anos são as principais fontes de transmissão dos vírus na família e na comunidade, sendo que podem eliminar os vírus por até duas semanas. Já as pessoas imunocomprometidas, que são aquelas com a defesa contra infecções comprometidas, como recém-transplantados, queimados, com HIV ou com câncer. Estas pessoas podem excretar o vírus da influenza por períodos mais prolongados, até meses”, esclarece Orliuda.

Texto: Paula Barbosa

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