Quem ainda não tomou a vacina contra gripe tem até a próxima sexta-feira, 22, para procurar os postos de saúde de Belém e receber a imunização. De acordo com o Programa Municipal de Imunização do Departamento de Vigilância em Saúde, até agora, o município já atingiu 40,86% da meta, o que significa mais de 100 mil pessoas vacinadas dentro dos grupos prioritários. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) é vacinar, aproximadamente, 250 mil pessoas até o final da campanha.
Devem tomar a vacina, indivíduos com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; crianças, na faixa etária de seis meses a cinco anos incompletos de idade; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
De acordo com a coordenadora do Programa de Imunização da Sesma, Nazaré Athayde, é muito importante que as pessoas contempladas no grupo prioritário estejam vacinadas. “A finalidade é reduzir a mortalidade, complicações e internações decorrentes de infecções pelo vírus da influenza, na população alvo para a vacina. E, para isso, precisamos alcançar a meta de vacinar pelo menos 80% de cada um dos grupos prioritários em Belém”, explica.
O Secretário Municipal de Saúde, Sérgio de Amorim Figueiredo, alerta para a necessidade de aplicação anual da vacina para que a imunidade seja garantida contra os vírus do tipo A/H1N1, A/H3N2 e tipo B. “Procure a unidade de saúde mais próxima da sua casa e receba a vacina. É gratuita e trará muitos benefícios para você, que ficará imune à doença, e para nós, enquanto promotores de saúde pública”, conclui o titular da Sesma.
Além dos postos de saúde, o grupo prioritário para a vacinação, pode comparecer, de 8h às 17h, na Casa do Idoso, Uremia, Ipamb, Hospital Naval, Hospital da Aeronáutica e Hospital do Exército.
A GRIPE – A Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos que, após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias, podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaleia. A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças muito pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, a infecção pode levar a formas clinicamente graves, pneumonia e morte.
Texto: Paula Barbosa
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								