Em coletiva de imprensa a prefeitura de Belém anunciou na tarde desta quarta-feira,18, que já atingiu a meta preconizada pelo Ministério da Saúde para a campanha de vacinação contra a gripe. O município de Belém antecipou a campanha, e desde o dia 18 de abril as 49 salas de vacinas estavam em pleno funcionamento, atendendo os grupos de risco indicados pelo Ministério da Saúde (idosos, gestantes, mulheres 45 dias após o parto, pessoas privadas de liberdade, crianças de seis meses a menores de cinco anos, profissionais da saúde e pessoas com doenças crônicas).
O Ministério da Saúde estipulou para Belém a meta de 264.091 imunizações dentro dos grupos prioritárioa, sendo que pelo menos 80% desse total deveriam ser vacinados, mas a campanha na capital superou a meta. “Nós atingimos até hoje quase 94% desse total. Superamos a meta estipulada tanto nos grupos prioritários quanto no grupo de pessoas com doenças crônicas que somam 46.913 e são contabilizados separadamente pelo Ministério da Saúde. Destes nós já vacinamos mais de 100%”, ressaltou a coordenadora de Imunização, Nazaré Athayde.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Sérgio Figueiredo, o alcance da meta antes do fim da campanha nacional é resultado da estratégia da secretaria em antecipar a vacina duas semanas antes do início nacional. “O Ministério da Saúde enviou uma quantidade para cada município com base no censo populacional de cada lugar. A nossa estratégia deu certo e hoje já cumprimos a meta geral e é importante ressaltar ainda que os casos de H1N1 diminuíram visivelmente só neste período de campanha”, destacou o secretário.
Ainda de acordo com Nazaré Athayde, as crianças de seis meses a menores de cinco anos que tomaram a primeira dose da vacina, ainda precisam tomar a segunda dose. “As unidades de saúde que possuem salas de vacina dispõem dessa segunda dose para que essas crianças retornem e complementem a imunização”, reforçou.
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
De janeiro a 09 de maio de 2016, foram notificados 229 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), dos quais 92 para Influenza A/H1N1, 15 para metapneumovírus e um para vírus respiratório sincicial. Foram registrados nove óbitos pelo vírus H1N1.
Texto: Kezia Carvalho
