Preço do pescado apresenta recuo nos 10 primeiros meses do ano

Pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), sobre a trajetória anual do preço dos peixes comercializados nas feiras e mercados municipais de Belém, revelou que entre os meses de janeiro a outubro deste ano a média dos valores dos pescados permaneceu com recuo.

Segundo os órgãos, apesar do aumento em alguns períodos do ano, como a Semana Santa, onde a procura pelo peixe é grande, a maioria dos meses estiveram com declínio de preço expressivo, equilibrando o balanço anual. “Existem certas épocas do ano que não há como fugir da alta de preço em diversos produtos, inclusive o pescado. No entanto, este fenômeno é normal, o importante mesmo é trabalhar neste equilíbrio para que a média não feche em alta”, explicou o Supervisor Técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena.

A pesquisa sobre o comportamento no valor do pescado comercializado nas feiras e mercados municipais de Belém faz parte de um convênio técnico entre a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon), e o Dieese/PA, que avaliam mensalmente 38 tipos de pescados mais consumidos, além do camarão regional e o caranguejo. “O objetivo dessa pesquisa é incentivar o consumidor a buscar preços mais baixos e apresentar as variadas espécies que temos na Amazônia com valores bem mais acessíveis à população”, destacou o Secretário da Secon, Marco Aurélio Lima do Nascimento.

De acordo com a pesquisa Secon/Dieese, as maiores quedas de preços nos pescados entre janeiro a outubro deste ano estão: Curimatã (- 11,96%), Pescada Branca (- 11,59%); Pescada Gó (- 11,41%); Dourada (- 9,97%); Pirapema (- 9,94%); Filhote (- 9,37%); Piramutaba (- 5,86%); Arraia (- 4,05%); Sarda (- 3,56%); Pescada Amarela (- 3,32%); Camurim (- 2,95%) e Pratiqueira (- 2,64%).

Já analisando o mês de outubro, as espécies de pescado que apresentaram as maiores baixas de preços são: Arraia (- 12,07%), Curimatã (- 8,07%); Tucunaré (- 7,89%); Sarda (- 7,17%); Filhote (- 5,57%); Cação (- 4,36%); Aracu (- 3,62%); Tainha (- 3,40%) e o Mapará (- 1,81%).

Texto: Roberta Corrêa

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